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Guarani sucumbe quando é obrigado a propor o jogo


Guarani sucumbe quando é obrigado a propor o jogo

Aí fica explícito a limitação ofensiva da equipe bugrina quando precisa propor o jogo e o adversário – caso do Bahia – usar do mesmo expediente de fechar os espaços.

E, de quebra, ficou evidenciado, com frequência, deficiências defensivas, que resultaram na derrota por 2 a 0 para os baianos

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – –, 16/07/2022

Guarani Brinco Bahia Thomaz Marostegan GFC e1658023941744 Lucão do Break não recebeu bola. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

Campinas, SP, 16 (AFI) – BLOG DO ARI – Uma coisa é o Guarani fechar a ‘cozinha’ e usar como estratégia o contra-ataque, como foi na vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0; outra coisa foi o time bugrino ter que propor o jogo e o adversário – caso do Bahia – usar do mesmo expediente de fechar os espaços.

Aí fica explícito a limitação ofensiva da equipe bugrina. E, de quebra, ficou evidenciado, com frequência, deficiências defensivas, que resultaram na derrota por 2 a 0 para os baianos, na noite deste sábado em Campinas pela 18.ª rodada do Brasileiro da Série B.

Surpreendentemente foi o Bahia quem se lançou ao ataque e em 11 minutos assustou em três oportunidades.

Primeiro, logo aos cinco minutos, quando o atacante Davó foi lançado nas costas dos zagueiros do Guarani, mas avançou demais a bola, desperdiçando a chance.

Cinco minutos depois, sequência de dois escanteios.

Na cobrança do primeiro, Gabriel Xavier testou e exigiu reflexo do goleiro bugrino Kozlinski, para espalmar. No segundo, sabem quem foi disputar a bola de cabeça com o zagueiro Ignácio? O lateral-direito Ludke, que sequer saiu do chão. Com a testada indefensável, os baianos se colocaram à frente do placar.

BLOG DO ARI – ENTRE E DEIXA SUA MENSAGEM !BAHIA BAIXOU AS LINHAS

Foi o bastante para o Bahia abaixar as suas linhas, deu a bola para o Guarani (expressão na gíria do futebol) e optou ora pelo contra-ataque, ora através de toque de bola com acerto se aproximar da área bugrina.

Neste quadro, as duas equipes tiveram chances para marcar.

Se no chute do meio-campista bugrino Eduardo Person a bola chocou-se no poste direito, Daniel, do Bahia, teve chance desperdiçada.

Acrescente, também, que Lucas Magni, do Bahia, quase marcou contra, na tentativa de interceptar a bola em cobrança de escanteio, exigindo defesa difícil de seu goleiro Danilo Fernandes.

GOL ANULADO

Caprichosamente, o apenas esforçado atacante Nicolas Careca, do Guarani, vibrou bastante ao acertar sem-pulo impressionante, e assim empatar a partida logo aos seis minutos do segundo tempo.

Aí, com aviso procedente do VAR, o zagueiro João Victor, que ajeitou a bola para Nicolas, livre de marcação, estava em posição de impedimento e o lance foi anulado.

Afora isso, em apenas mais uma jogada o bugrino ficou com a sensação do empate, quando o meia Marcinho lançou o volante Rodrigo Andrade nas costas da defensiva baiana, mas o chute, sem ângulo, parou na defesa do goleiro Danilo Fernandes, aos 29 minutos.

Portanto, de nada teve validade aquele volume ofensivo bugrino até aquele momento.

É que, depois disso, ficou claro que o Guarani não teve qualquer ganho com as alterações procedidas pelo treinador Mozert Santos.

BAHIA AUMENTA

Paradoxalmente, foi o Bahia quem soube explorar falhas defensivas do Guarani para ameaçar.

Assim, soube ampliar a vantagem em falha que começou e terminou com o zagueiro Derlan.

Ele errou na saída de bola e, no desdobramento da jogada, no cruzamento rasteiro de Mugni, do lado esquerdo, Derlan ficou marcando a ‘própria sombra’, e deixou livre Raí, que estava logo atrás, para completar e ampliar a vantagem baiana para 2 a 0, aos 31 minutos.

Depois disso, mais duas chances dos baianos: primeiro, quando Davó finalizou e o zagueiro João Victor desviou para escanteio; depois em chute de Patrick, que Kozlinski defendeu.  

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