e vivem um casal divertido e apaixonado no “O Palestrante”, que estreia nos cinemas no dia 4 de agosto.
O humorista, em conversa exclusiva com esta coluna de Splash durante pré-estreia do longa no Rio, definiu como a “cena mais difícil da vida” um momento “quente” entre o casal da ficção. Ele considera Calabresa sua melhor amiga, e assume total constrangimento.
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“Já vivemos muita coisa juntos, mas nunca nos pegamos na vida. Passamos desse ponto. Perdemos aquela curva de que um dia rolaria, sabe? Então foi difícil. Ela pelada, montada em cima de mim, e eu de sunga ali, que cena dificílima. A missão impossível desse filme é fazer as pessoas acreditarem que eu e a Dani podemos ser um casal, e acho que isso nós conseguimos fazer”, conta o ator.
Porchat lembra que para realizar o momento íntimo dos personagens, ele e Dani Calabresa precisaram ficar cerca de seis horas no set. Tudo isso para uma cena que dura cerca de três segundos no filme.
“Ficamos a tarde inteira naquela posição, e vira daqui, vira de lá. A Dani estava insegura. Foi a primeira cena de sexo dela no cinema. Eu já tinha feito algumas e tentei passar uma segurança. Falava: ‘Pode deixar que eu te protejo’, e ela gritava: ‘protege nada!’. Foi muito engraçado. Era difícil controlar o riso”, lembra.
Maíra Cardi foi inspiração?
No filme, Fábio Porchat finge ser um palestrante motivacional e ativa todos os clichês para convencer que realmente tem o poder da “mudança”.
Questionado se teria se inspirado em palestrantes já conhecidos do público, como Maíra Cardi, o ator ri e conta: “Não vi nenhum vídeo dela, mas poderia ter visto, né? Seria uma boa. Inclusive, preciso chamá-la para assistir esse filme”.
Porchat completa: “Fiz uma busca na internet por palestrantes motivacionais bem clichês, aqueles que usam frases que já vimos em todo o lugar. Exercícios de cair para trás para ganhar a confiança, essas coisas bem engraçadas.”
Fábio Porchat e Dani Calabresa na pré-estreia de O Palestrante Imagem: Roberto Filho / Brazil News
Filme leve em ano político
Acostumado a se posicionar bastante sobre política nas redes sociais e entrevistas, Fábio Porchat conta que “O Palestrante” vai na contramão das preocupações em um ano de eleições. Ele quer que o público esqueça qualquer problema:
As pessoas estão precisando rir para esquecer um pouco toda essa confusão. Temos que ter um pouquinho de sanidade mental e esquecer os problemas. É aquele filme para falar: ‘Ah, deixa eu só dar uma risada duas horinhas?’. É isso. Precisamos rir junto, rir com a família. É leve.
‘É errado colocar o político como ídolo’
Ainda na entrevista, Porchat comenta sobre o posicionamento recente de diversos artistas, .
Acho ótimo que se posicionem. Temos que cada vez mais debater política e falar sobre isso. Que se posicionem para qualquer dos lados, mas antes investiguem e tratem o político como político. É errado colocar ele como um ídolo. É uma pessoa que está lá para trabalhar pra gente. Pode gostar, se identificar, mas se ele der uma escorregada temos que ir lá e cobrar. Ele trabalha para nós.
