Por que não adaptaram Yago como lateral no Guarani ?
Pergunto: que lateral-direito do Guarani é capaz de transição ao ataque com mais rapidez àquela mostrada por Yago?
Essa treinadorzada elucubra demais. E muitas vezes deixa de enxergar o óbvio. Calma! Nem sempre é aquilo que você está pensando.
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Por: ARIOVALDO IZAC – –, 12/11/2022
Yago se despede do Guarani após fim da Série B: ‘Estarei sempre na torcida’
Campinas, SP, 12 (AFI) – Quando você vê essa ‘treinadorzada’ com ‘pranchetinhas’ eletrônicas nas mãos e manuseando um suposto campo de jogo, a sua interpretação é que o cara esteja enxergando bem além de sua imaginação.
Calma! Nem sempre é aquilo que você está pensando.
Essa treinadorzada elucubra demais. E muitas vezes deixa de enxergar o óbvio.
Dias atrás o Guarani dispensou o atacante de beirada Yago, um canhoto que pelo lado direito do gramado faz uma baita fumaça, que no frigir dos ovos não resulta em nada.
VADÃO
Imagino Yago lapidado pelo saudoso treinador Oswaldo Alvares, o Vadão.
Claro que o então comandante não desprezaria a capacidade de arranque do atleta do campo defensivo e chegada rapidíssima ao ataque.
O que faria Vadão, então?
Muito provavelmente o adaptaria como lateral, quer pela direita, quer pela esquerda.
Recomendaria que a atribuição dele, na chegada ao ataque, seria o passe curto, em domicílio, e a partir daí a missão só não estaria totalmente cumprida porque haveria paciência no trabalho para melhorar os cruzamentos.
Pergunto: que lateral-direito do Guarani é capaz de transição ao ataque com mais rapidez àquela mostrada por Yago?
Nenhum.
MARCAÇÃO
Se você indagar que Yago poderia ter problema no quesito marcação, a projeção é que pode melhorar gradativamente, visto que é obediente no trabalho de recomposição.
Portanto, uma coisa é avaliar o atleta se enroscando na bola enquanto atacante, e com pouca produtividade; outra coisa seria adaptado à lateral, num sistema funcional.
Invenção?
Calma, nem pense essas coisas.
MIRANDA
Que posição jogava Miranda, nos anos 70, já no profissional do Guarani?
À princípio como ponta-direita, e até quebrou o galho atuando na ponta-esquerda.
O primeiro remanejamento foi na lateral-direita, mas como concorrer com o então ‘imexível’ e saudoso Mauro Cabeção?
Mesmo destro, Miranda se adaptou naturalmente à lateral-esquerda.
Por essas ajeitadas de posicionamento da treinadorzada do passado, pelo olho clínico como visionários, evidente que estão em degrau acima dos tidos treinadores estudiosos do presente, que se valem de teoria e nem sempre adotam a praticidade.
DARIO PEREYRA
Será que a ‘leva de hoje’ teria sabedoria para enxergar que a verdadeira posição do uruguaio Dario Pereyra era a quarta-zaga, e não como meia, setor escalado na chegada ao São Paulo, nos anos 70?
Quando vai aparecer alguém com a capacidade do saudoso treinador Cilinho, para apostar que um zagueiro como o já falecido Marcão, revelado pela Ponte Preta nos anos 70, se transformaria no eficiente centroavante na bola aérea, no XV de Jaú, usufruindo da estatura de 2,03m de altura.
Por sinal, na própria Ponte Preta, Fábio Luciano teria ‘morrido de fome’ se não fosse remanejado da meia para a zaga central.
Por fim, aplausos para quem, no Novorizontino, detectou que o meia e segundo volante Willian Lepo seria mais aproveitado na lateral-direita, devido à facilidade para arrancar com a bola.
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