Que Castán não daria certo no Guarani era bola cantada
Faço questão de abrir parênteses para o quarto zagueiro Leandro Castán. Logo, havia interpretado como erro de contratação. Não deu outra !
Não sou nenhum destes posudos. Sou peão de pegar na enxada. Logo, trato as coisas de maneira natural, como elas são: é, é; não é, não é.
Categorias: Colunas
Por: ARIOVALDO IZAC – –, 01/07/2022
Leandro Castán foi erro apontado. Foto: Thomaz Marostegan / Guarani
Campinas, SP, 30 (AFI) – BLOG DO ARI – Linha editorial da coluna é restrição de uma postagem/dia, mas excepcionalmente aqui está a segunda.
Confira logo abaixo!
Cabe esclarecer que diferentemente desses caras posudos da mídia, sou peão de pegar na enxada. Logo, trato as coisas de maneira natural, como elas são: é, é; não é, não é.
Esses quase 50 anos enfiado no mundo da bola serviram para me ensinar muita coisa, e por isso não titubeio em opinar quando estou convicto.
Vou recapitular opiniões contestadoras de mais tempo sobre jogadores que não deveriam ser contratados pelos clubes de Campinas, mas faço questão de abrir parênteses para o quarto-zagueiro Leandro Castán.
BOLA CANTADA
Essa foi mais uma bola cantada que não daria certo.
Fico perplexo com a constatação de o Guarani contar com um CA (Conselho de Administração) com gente sem percepção para fazer futebol.
Logo, acaba persuadida com conversa daqui & conversa dali.
O ‘ceis’ não assistiram jogos do Vasco na temporada passada?
Claro que não. Do contrário teriam percebido que o Castán que você imaginavam dos tempos de Corinthians nada tinha a ver com aquele da última passagem pelo Vasco, tanto que ficou mais de três meses parado.
Lento e facilmente batido, a projeção lógica é que não daria certo no Guarani. Pior é que isso foi citado aqui de forma arrojada quando ainda cogitavam contratá-lo.
Se vocês não lêem a coluna, pressupõe-se que o assessor de imprensa do clube deve ter mostrado, sugerindo o mínimo de reflexão.
Pois insistiram em contratá-lo e com isso provocaram a ira do torcedor bugrino, que o vaiou após a derrota para o Ituano, procedimento que o irritou a ponto de pedir desligamento do clube.
Parafraseando antiga propaganda da empresa Freios Vargas, ‘precisava de tudo isso?’
Claro que não.
NICOLAS CARECA
No dia 24 de fevereiro escrevi coluna contestando a contratação do centroavante Nicolas Careca, após ter assistido cerca de meia dúzia de jogos do CRB na temporada passada, sem que convencesse em pelo menos uma, embora tenha reconhecido tratar-se de atleta esforçado.
Logo, havia interpretado como erro de contratação, enquanto uns e outros esperaram pra conferir e agora criticam.
LUIZÃO E PAULO SÉRGIO
Ainda ano passado havia alertado a cartolada da Ponte Preta para não contratar o zagueiro Luizão e centroavante Paulo Sérgio, quando ainda eram sondados.
Pagaram pra ver e viram.
Saudoso Carlão Perna de Pau, conselheiro e olheiro da Ponte Preta décadas passadas, ensinou-me que basta bater o olho pra distinguir o jogador categorizado do fraco. “Difícil é aquele mais ou menos”, justificava.
EBERLIN
Nos tempos em que Marco Eberlin participava de resenhas no antigo estacionamento do então dirigente pontepretano Peri Chaib, ouvia com ponderação minhas observações.
Assumiu a presidência da Ponte Preta foi escutar auxiliares diretos como Nenê Santana, Luís Fabiano e empresário do futebol sobre jogadores para contratar, até porque estava desatualizado do cenário.
Aí, quando ainda especulavam a possibilidade das contratações do zagueiro Fabrício, volante Matheus Jesus e atacante Pedro Júnior, o recado foi direto e reto aqui: não tragam, pois vai haver arrependimento.
Por que? Bastava ter assistido à jogos deste atletas na temporada passada por CSA, Náutico e Vila Nova, respectivamente, para chegar à lógica conclusão.
Não é questão de querer adivinhar. É constatar. É esquentar a bunda no sofá assistindo jogos pela televisão.