Professores dos anos finais da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa participam, até sexta-feira (29), do 6º encontro de formação continuada que acontece Centro de Aulas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A formação é promovida pela Secretaria de Educação da Capital (Sedec), por meio da Diretoria de Ensino, Gestão e Escola de Formação (Degef), através da Divisão de Anos Finais.
A formação para professores de Língua Portuguesa foi aberta na manhã desta quarta-feira (27) com uma apresentação do grupo ‘Poesia de Cordel’, formado pelos alunos da Escola Municipal Padre Pedro Serrão, na praça do Centro de Ensino da UFPB. Eles declamaram o poema ‘O meio ambiente nosso de cada dia’, de autoria do professor de Língua Portuguesa, Manoel Belizário.
“Esta semana já passaram por este processo formativo os professores das disciplinas de Geografia, História, Ciências e Educação Física. Hoje é Língua Inglesa e Língua Portuguesa. Iremos finalizar a semana com as disciplinas de Ensino Religioso, Matemática e Arte”, explicou Maria José Cândido Barbosa, chefe da Divisão de Anos Finais da Secretaria de Educação do Município.
Com este encontro, a Sedec finaliza o Ciclo III com a temática ‘Educação Especial na Perspectiva Inclusiva’. Essa ação está sendo realizada, desde 2024, a partir de uma parceria com a UFPB, que fortalece tanto a Educação Básica quanto o Ensino Superior por meio do diálogo e da troca de saberes.
Mônica Santiago é professora da Escola Municipal Afonso Pereira, no bairro de Mangabeira. Ela destacou a contribuição que a formação traz para levar o conhecimento para a sala de aula. “Essa formação está contribuindo no sentido de avaliarmos a prática, os nossos trabalhos envolvidos em sala de aula em relação à inclusão de alunos PCDs e também a analisar todo o trabalho que está sendo realizado na escola como um todo, pensando na educação enquanto acolhimento. O trabalho não é fácil. É um desafio cada dia estar na sala de aula com alunos com alguma deficiência. Estamos aqui buscando conhecimento para melhorar esse trabalho”, relatou a professora.