O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenou a operação integrada Aurora ao longo de março, mobilizando milhares de profissionais das forças de segurança e instituições parceiras para reforçar o combate à violência contra a mulher no estado. Essa união de esforços resultou em centenas de prisões e um amplo alcance preventivo.
A operação contou com mais de 21 mil profissionais e 5 mil viaturas, realizando 5.339 diligências, que levaram ao atendimento de 13.333 vítimas e à prisão de 535 pessoas, sendo 93% em flagrante. Além disso, nove adolescentes foram apreendidos. As forças de segurança cumpriram 73 mandados de busca e apreensão, recolhendo 31 armas de fogo e 30 armas brancas.
No âmbito preventivo, foram realizadas 1.998 ações educativas, como palestras e distribuição de material informativo, alcançando mais de 40 mil pessoas. Essas iniciativas buscaram conscientizar a população e fornecer informações sobre como denunciar e buscar ajuda.
A operação também reforçou a apuração das denúncias, com 439 registros recebidos via Disque Denúncia Unificado (DDU) 181 e 198 por outros canais, evidenciando a confiança da população nas forças de segurança. No suporte às vítimas, foram feitas 1.429 visitas tranquilizadoras para monitorar mulheres em situação de vulnerabilidade.
Durante o período da operação, mais de 14 mil boletins de ocorrência foram lavrados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que instaurou 1.936 inquéritos, concluiu 1.397 e representou por 127 medidas cautelares. A perícia da instituição realizou 499 exames de lesão corporal e 97 de violência sexual.
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“Os resultados demonstram o empenho de todas as forças de segurança e instituições parceiras em trabalhar de forma integrada para proteger as mulheres e punir os agressores.
A luta é contínua e contamos com a ajuda da população para garantir que Minas Gerais seja um lugar cada vez mais seguro para todas as mulheres” , destaca o secretário.
O trabalho integrado com o sistema de justiça foi essencial, com o Ministério Público atuando em 4.910 medidas protetivas, 1.178 audiências criminais, 386 denúncias e 18 medidas protetivas peticionadas. Além disso, foram realizadas três sessões de júri sobre feminicídio. A Defensoria Pública atendeu 1.991 mulheres e distribuiu 16 Medidas Protetivas de Urgência (MPU).