Coordenadores pedagógicos e professores de pensamento científico dos anos iniciais das Escolas Municipais Ativas Integrais (EMAIs), além de coordenadores pedagógicos e professores do componente curricular pensamento científico dos anos finais das EMAIs, participaram esta semana de um processo formativo realizado pela Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes.
O primeiro dia de formação, que foi para os anos iniciais, aconteceu na quarta-feira (26) e foi acompanhada pela secretária da Educação e Cultura, América Castro. “As nossas Escolas Ativas Integrais levam os nossos professores a desenvolverem atividades baseadas em metodologias de êxito, por exemplo, de construção de brinquedos estruturados onde a criança vai desenvolver as habilidades e competências para criar os seus próprios brinquedos dentro da escola a partir dos conteúdos, fazendo essa articulação do componente curricular, dos conteúdos do currículo comum com a metodologia, com os princípios educativos de um modelo”, explicou a secretária.
O tema da formação para os anos iniciais foi ‘Ludicidade e Experimentação’, cujo objetivo é ensinar, formar professores a utilizarem metodologias ativas.
“Dentro da EMAI, nós temos alguns ambientes de aprendizagem fortalecidos, acima de tudo, nesses dois princípios da ludicidade e da experimentação, que é a brinquedoteca e o atelier criativo, onde eles vão poder aprender brincando, brincar aprendendo e, acima de tudo, experimentar, criar. Bate também com o eixo das competências para o século 21, que hoje o estudante, o cidadão, o ser humano, ele é voltado para resolver seus desafios e não paralisar com os problemas”, disse o gestor do programa das EMAIs da Secretaria de Educação, Clécio Albuquerque.
Já para os profissionais dos anos finais, 8º e 9º do Fundamental II, o tema foi ‘Pensamento Científico’. O objetivo para este grupo é direcionar os estudantes dos 8º e 9º anos a refletirem sobre o letramento científico.
“A gente leva esses estudantes a já pensar de forma científica, a partir de dados, de gráficos, de informações. Então a gente fomenta, traz essa formação para que os professores trabalhem no cotidiano da escola para realizar atividades que levam o estudante para esse caminho do pensamento científico, do letramento científico”, falou a coordenadora pedagógica do programa das EMAIs, Ísis Oliveira.
A temática traz uma reflexão sobre o analfabetismo científico, os desafios que a educação tem enquanto rede para fomentar nos estudantes o pensamento científico a partir de dados, de estudos, e levar esses estudantes ao ensino médio mais aperfeiçoados em relação a metodologias científicas.
“Essas formações potencializam o nosso trabalho. Vamos realizar o nosso trabalho na escola com mais segurança porque essa formação nos dá um norte para o que a gente tem que desenvolver na escola. Nós estamos no segundo ano como EMAI, o ano de crescimento na escola, e já estamos vendo uma diferença muito grande no desenvolvimento dos nossos alunos que passam manhã e tarde na unidade estudando e desenvolvendo atividades”, disse com a alegria a coordenadora pedagógica da EMAI Anísio Teixeira, Heloísa Saraiva da Silva.