O maior aquário de água doce do mundo apresentou durante o 3º Seminário “O Papel dos Sistemas de Justiça sul-mato-grossenses no Contexto da Acessibilidade e Inclusão”, o programa “Bioparque para Todos – Iguais na Diferença”, que tem como objetivo oferecer um atendimento inclusivo, acessível e acolhedor para todos.
A diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, autora do programa, detalhou o processo de implementação do programa.
“Nos preocupamos muito antes da abertura ao público em garantir que todos os visitante, sem distinções, tivesse uma experiência enriquecida de conhecimento, proporcionando que explorarem cada tanque, conhecem nossas espécies e saiam sensibilizados a causa do meio ambiente . Com atuação transversal contamos com pessoas e instituições que somaram junto a nós e nos ajudaram a entender as necessidades de cada um, além de buscarmos boas práticas para que, de forma integralizada, pudéssemos acolher a todos”.
Ainda segundo a gestora do ponto turístico, que recebe aproximadamente 2 mil pessoas por dia, já são disponibilizados aos visitantes neurodivergentes abafadores de ruído, cordões de identificação universal, mapas sensoriais contendo os estímulos mais comuns encontrados durante o passeio, uma sala de acomodação sensorial para autistas e, ainda, tecnologia assistiva com narrativa visual para autistas não verbais.
Além disso, o local oferece cadeiras de rodas, intérpretes de Libras, tablets com apresentação dos tanques em Libras e audiodescrição, espaço para experiência tátil e sensorial, cota diária e canal exclusivo para atendimento prioritário e preferencial, além de uma infraestrutura ampla e com acesso a elevadores. O programa está em consonância com o plano de governo que busca um estado cada vez mais inclusivo, próspero, verde e digital.
O evento realizado nesta quinta-feira no Centro de Convenções do Bioparque Pantanal fez parte da campanha “Justiça Consciente”, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O objetivo é a conscientização sobre temas que envolvem inclusão e acessibilidade.
Rosana Lemes, Bioparque Pantanal
Foto: Lara Miranda