“O empreendedorismo é para todos! ” Foi assim que o governador Romeu Zema começou o encontro com mais de 80 empreendedores – mulheres em maior parte – selecionados pela Central Única das Favelas (Cufa) para participar da Expo Favela 2024, em Belo Horizonte.
Na oportunidade, Zema recebeu os participantes na Cidade Administrativa e, além de ouvir sobre a trajetória, ainda relatou sua experiência, reforçando a importância de se empreender e de se enfrentar os desafios da vida empresarial.
“Eu fico muito feliz de conversar com empreendedores, pois eu também sou um e entendo muito o que vocês passam. Às vezes, podemos achar que está muito difícil e pensamos até em desistir. Mas, no empreendedorismo, nós aprendemos caminhando e tendo coragem. Vocês estão no caminho certo para o sucesso. Quem empreende faz a diferença na sua comunidade, no país e no mundo”, disse o governador.
Também presente no encontro, a secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Alê Portela, destacou a relevância de se receber os empreendedores no local de trabalho do governador.
“È uma alegria receber cada um de vocês para esse bate-papo. Ter esse momento, em que a gente possa estar juntos e conversando, para nós é extremamente relevante, pois só conseguimos entender a demanda da população e conseguimos aplicar políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social quando nós temos diálogo”, ressaltou a secretária.
“E diálogo aberto é isso que o Governo de Minas tem feito com o nosso governador Zema: abrindo as portas dessa casa para que todos possam se sentir parte do governo, parte de uma construção de políticas públicas”, acrescentou Alê Portela.
Apoio ao setor
A Expo Favela Minas é uma feira de negócios que tem como objetivo promover o encontro entre empreendedores de favelas e investidores, para que possam acelerar esses empreendimentos. A primeira edição em Minas Gerais foi realizada no ano passado.
A organização do evento é da Favela Holding, empresa de Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa). Vale lembrar que o Governo do Estado, por meio da Sedese, apoia a iniciativa com parcerias e também apresentando possíveis investidores para o Expo Favela.
“Eu já sou uma figurinha repetida aqui no Governo de Minas de tanto que eu já me encontrei com o governador Romeu Zema. Por isso, eu gosto sempre de reforçar algumas importâncias. Ter esse apoio do Estado é essencial para nós, principalmente no objetivo de empoderamento, no objetivo de transformar a vida a partir das ações que já são executadas”, enfatizou a diretora do Expo Favela em Minas, Marciele Delduque.
Esperança
Dentro da linha do Governo de Minas de apoiar o empreendedorismo no estado, gerar renda e emprego para os mineiros, a empresária Huanne Mendes da empresa Novitá Saboaria – Produtos Artesanais para Bem-Estar e Autocuidado – destaca o quão importante é o setor para as favelas.
“Como o governador Romeu Zema disse, para empreender tem que ir com a cara e coragem – e eu fui. Há um ano, estou no setor e quando eu tive a oportunidade de ser selecionada para a Expo Favela, minha vida já mudou, principalmente na questão do empoderamento”, contou Huanne.
“A gente passa a acreditar mais que é possível, que é possível viver do nosso trabalho, que é possível ser potência no local onde a gente está. Então, eu acredito que duas coisas vão mudar o nosso Brasil: a primeira é a educação, e a segunda, o empreendedorismo. Principalmente o empreendedorismo feminino porque, nas favelas de Minas, hoje, a maioria somos nós, mulheres. Nós é que vamos mudar isso aqui”, completou.
Minas Forma
Pessoas em situação de vulnerabilidade social podem se capacitar e profissionalizar pelo Minas Forma, uma ação do Governo de Minas, executada pela Sedese, em parceria com o Senac.
O programa de capacitação oferece mais de 8 mil vagas, com 1.460 delas já disponíveis em setembro. Até o final de 2024 serão mais de 150 turmas. A primeira fase do programa é voltada aos setores de Turismo e Cultura, com 356 turmas distribuídas por 101 municípios do estado.
O público-alvo são pessoas inscritas no CadÚnico, especialmente jovens de 18 a 29 anos, com ou sem qualificação, e mulheres acima de 40 anos. Contudo, a iniciativa está aberta a todos os mineiros em situação de vulnerabilidade.