A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) está apoiando o Torneio Juvenil de Robótica – etapa regional Paraíba, que acontece neste sábado (1º de junho), no Espaço Cultural, em João Pessoa, das 9h às 17h. Organizado pelos professores de Robótica Jordan Oliveira, Christiano Rodrigues e Crismarkes Ferreira, o evento deve reunir um público de duas mil pessoas.
O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, afirmou que a Prefeitura de João Pessoa, sobretudo, a partir da própria Funjope, tem um olhar todo especial no processo de inclusão social das pessoas autistas. Ele lembrou que a Fundação realiza um trabalho, há dois anos e cinco meses, com as crianças autistas na Tardezinha Inclusiva, e agora está dando suporte e apoio ao projeto de robótica.
“A matriz desse projeto é toda centrada na inclusão de jovens autistas. É muito importante para nós acolher esse projeto. O prefeito Cícero Lucena tem nos mostrado que o caminho para uma gestão que cuida é exatamente a acolhida das pessoas que mais precisam, aquelas excluídas de processos sociais. O projeto de robótica vem colaborar com esse projeto de inclusão social”, afirmou.
Hosana Carneiro, presidente da Associação Paraibana de Autismo (APA), também comemora a realização do evento que conta com o apoio da entidade. Ela afirmou que o Torneio de Robótica é muito importante para a APA no sentido de que o professor Jordan tem um projeto de Robótica Inclusiva voltado para pessoas autistas.
“Essa iniciativa acolhe mais de 20 autistas bolsistas, através de um projeto idealizado por ele. A APA sempre busca estar perto das pessoas que incluem os autistas. Nós entendemos que incluir é estar nos ambientes não preparados só para os autistas, mas também para pessoas típicas. A APA tem esse olhar muito voltado para os eventos de inclusão social, especialmente aqueles que acolhem os autistas”, avaliou.
“A Funjope sempre acredita em todas as vertentes culturais, a cultura tecnológica, por exemplo. Esse olhar macro do professor Marcus Alves é muito importante. A educação ganha e a cultura também. Ele acredita que se faz e que há cultura em todos os lugares. Isso é o segredo dos excelentes resultados”, declarou o professor Jordan Oliveira, professor da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa e autor do projeto Robótica Inclusiva.
Este ano, o evento bateu recorde de inscrições, com 90 equipes de escolas municipais, estaduais, instituições federais e privadas competindo em diferentes desafios. Entre as competições, destacam-se cabo de guerra, sumô, resgate de alto risco, entre outras. O objetivo é ampliar o estudo em equipe e fomentar o estudo da robótica e da tecnologia em geral.