O mês de maio é marcado pela campanha Maio Laranja – iniciativa dedicada à conscientização e ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) promoveu nesse período ações nas 3.425 da rede estadual para alertar sobre a importância de as comunidades atuarem de forma preventiva e proativa.
Uma das ações ocorreu em 23/5, quando as turmas do 1º e 2º ano da Escola Estadual Alberto Barreiros, de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foram reunidas para os estudantes aprenderem juntos sobre o que é abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Já na Escola Estadual Helder de Aquino, em Urucânia, na Zona da Mata, uma das linguagens escolhidas foi o teatro de fantoches. Os professores fizeram um estudo do tema com os alunos em sala e confeccionaram cartazes de prevenção para apresentarem em uma passeata de conscientização para a comunidade.
De acordo com Nathalia Martins Mariz Rezende, controladora setorial da SEE/MG, neste Maio Laranja ainda são desenvolvidas atividades cujo objetivo é orientar a rede sobre como promover e conduzir casos no âmbito administrativo junto à rede de apoio para prevenir e combater esses tipos de abuso.
Nesta quarta-feira (29/5) Nathalia, fará uma palestra em um seminário promovido pela Superintendência Regional de Ensino (SER) Ituiutaba, na qual falará sobre violência na escola e suas implicações na comunidade escolar.
“Nós vamos orientar os profissionais sobre como agir quando se depararem com casos de violência e abuso sexual em nossas unidades”, pontua.
Além de promover campanhas com foco preventivo, a SEE/MG também atua na promoção de um ambiente de acolhimento às vítimas, contribuindo na recuperação e permanência na escola, evitando a evasão escolar. Outra contribuição é evitar a revitimização e possibilitar a recuperação das vítimas.
Data simbólica remete a tragédia nacional
A principal data da campanha é 18/5, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/2000 em memória de Araceli Crespo, menina de 8 anos que foi cruelmente assassinada no mesmo dia e mês em 1973, em um crime que chocou o Brasil e permanece impune.