Bonito recebe pela segunda vez a Oficina Ortopédica Itinerante, que disponibiliza gratuitamente, OPM (Órtese, Prótese e Meios auxiliares de locomoção) para a comunidade. A unidade ficará na cidade entre esta quarta-feira (22) e sexta-feira (24), em frente ao Centro de Especialidades em Reabilitação (CER) com avaliações de pacientes pré-agendados, via sistema de regulação e entrega de equipamentos. A previsão de que 48 pessoas sejam atendidas nesta etapa.
“Agradeço muito a atenção do município com a disponibilização desse tipo de equipamentos para as famílias que precisam. Hoje vim buscar a cadeira de rodas para o meu filho, de 13 anos, que tem dificuldades de locomoção devido a uma paralisia infantil. Nós temos uma, que recebemos de doação de um atrativo há alguns anos, mas esta foi feita especialmente para atender as necessidades dele e tenho certeza que irá melhorar a rotina dele”, detalha Roberto Gamarra.
A carreta da Oficina Ortopédica esteve no município em dezembro do ano passado, atendendo cerca de 80 pessoas com consultas para análise de quadro clínico e solicitação dos equipamentos, além de 36 aparelhos, que já haviam sido solicitados pela equipe do CER de Bonito. Na ocasião também foram atendidos pacientes da microrregião – Jardim, Guia Lopes, Caracol, Bela Vista e Porto Murtinho.
A ação é realizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da Rede da Pessoa com Deficiência, CER IV/APAE (Centro Especializado em Reabilitação/Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande e em parceria com as secretarias municipais de saúde.
Conforme a gerente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da SES, Juliana Medeiros, a Oficina Ortopédica Itinerante é habilitada pelo Ministério da Saúde, com calendário e organização aprovados em CIB (Comissão Intergestores Bipartite) desenvolvido pela SES a fim de aproximar o serviço especializado ao usuário do SUS no interior do estado.
O resultado dos atendimentos especializados na avaliação, prescrição e dispensação de OPM (Órtese, Prótese e Meios auxiliares de locomoção), pode ser visualizado e sentido pelo usuário do SUS com o aumento da sua capacidade funcional, conforto e qualidade de vida. “Outro fator não quantificado, mas de grande importância é o retorno as atividades educacionais e de formação profissional das pessoas com deficiência, facilitada pelo uso de OPMs”, conclui Juliana.