Uma repórter do Alabama, nos Estados Unidos, foi instruída a deixar a sala de execução de um preso porque estaria usando uma saia muito curta.
A jornalista Ivana Hrynkiw Shatara cobria a execução de Joe Nathan James Jr., condenado à morte por injeção letal por assassinar a ex-namorada em 1994, quando um oficial lhe informou que ela usava um traje inapropriado: sua roupa era curta e os dedos dos pés estavam à mostra.
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“Já usei essa saia em execuções anteriores sem incidentes, para trabalhar, eventos profissionais e muito mais. Acredito que seja mais que apropriado. Com meus 1,77 m e de salto, sou uma pessoa alta e de pernas compridas”, disse ela no Twitter.
Ela acabou pegando emprestado um macacão de pesca e um par de tênis de um fotógrafo que estava no local.
“Coloquei as calças do homem e prendi os suspensórios por baixo da minha camisa para ficar de pé”, relatou Ivana. “Esta foi uma situação desconfortável, e eu me senti envergonhada de ter meu corpo e minhas roupas questionados na frente de uma sala de pessoas que eu não conheço”.
Ela chegou a publicar uma foto da roupa no Instagram, mas acabou excluindo depois.
Após entrar em contato com a prisão para uma explicação do porquê suas roupas eram inadequadas, Ivana foi direcionada para o código de vestimenta para visitas ao local, onde é informado que todos os vestidos, saias e calças devem cobrir os joelhos quando usados por mulheres.
Entre os calçados, são permitidos chinelos, sapatos de banho e “sapatos de praia”.
Segundo o The Mirror, uma porta-voz da prisão teria dito que o código não havia sido aplicado antes e que o novo diretor pretendia fazê-lo.