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Eliminação da Ponte Preta coloca dúvida no mata-mata da A2


Eliminação da Ponte Preta coloca dúvida no mata-mata da A2

Calma! Vamos misturar as coisas exatamente na busca de uma clara explicação, caso a Ponte Preta enfrente futuramente situação no Paulista A2

A derrota na Copa do Brasil, mostrou que esse troço chamado superação jamais pode ser subestimado no futebol. Que o diga a Ponte Preta

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – –, 08/03/2023

Brasil ‘deu o sangue’ e se superou diante da Ponte Preta

Campinas, SP, 7 (AFI) – Calma! Vamos misturar as coisas exatamente na busca de uma clara explicação, caso a Ponte Preta enfrente futuramente situação que se assemelhe àquilo que vivenciou na noite desta terça-feira, em Pelotas (RS).

Quem imaginava a Ponte Preta como ‘fadas contadas’ para acesso no atual Campeonato Paulista da Série A2, a derrota para o Brasil de Pelotas por 2 a 0, com consequente eliminação da Copa do Brasil, mostrou que esse troço chamado superação jamais pode ser subestimado no futebol.

O desenho de um jogo pode se modificar com 12 minutos de bola rolando.

Esse foi o tempo que o Brasil de Pelotas se arriscou pra cima da Ponte Preta, em busca de um precioso gol, e o encontrou após cobrança de escanteio, quando o seu atacante Márcio Jonatan, no primeiro pau, se antecipou de cabeça ao meia pontepretano Matheus Jesus, e assim atingiu o canto direito do goleiro Caíque França.

Era tudo que o mandante do jogo, no interior gaúcho, havia idealizado, pois, a partir dali, a ordem foi abaixar as linhas, colocar à risca forte marcação na organização de jogadas ofensivas da Ponte, que, sem capacidade de penetração, insistiu nos tais chuveirinhos, quase todos interceptados.

PERDA DE ‘DINHEIRÃO’

Mais de que a perda de R$ 2,1 milhões, com a precoce eliminação da Copa do Brasil, a questão que se coloca é como a Ponte Preta reagiria na hipótese desta situação se repetir na fase de mata-mata da A2?

Sim, dirão que os números provam a superioridade da equipe pontepretana na competição regional que disputa.

E o time do Brasil de Pelotas é superior àqueles mais bem colocados na A2?

Em última análise é do mesmo nível, mas foi extremamente competitivo contra a Ponte Preta, o bastante para anular ‘peças’ chaves como Matheus Jesus, centroavante Jeh e principalmente Pablo Dyego.

Ponte Preta perdeu pela ‘superação’ do Brasil-RS. Foto: GEB – Oficial

WEVERTON E JÚNIOR TAVARES

Se o treinador Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, está de cabeça inchada com a derrota para um time que vem de maratona de jogos, como o Brasil, que redobre a linha de raciocínio sobre aquilo que deve ser preparado para supostamente escapar de situação simular, caso ela ocorra na A2.

Primeiro é evitar a teimosia ao escalar o lateral-direito Weverton, pois além de pouco acrescentar ofensivamente, fugiu de uma dividida quando já estava na área adversária, em lance que poderia tentar a finalização.

Alguém consegue explicar o que o time da Ponte Preta ganha com a escalação do polivalente Júnior Tavares?

Se a situação já estava difícil para o time pontepretano durante o primeiro tempo, que dirá após ter sofrido o segundo gol, aos sete minutos do segundo tempo?

GOL MANJADO

E gol com a cara de outros que o time sofreu na Série A2, em jogada que se desenvolve pela meia esquerda do time adversário, com atleta livre de marcação, para a finalização.

No caso específico, além da obrigatoriedade de um dos volantes acompanhar a jogada, o quarto-zagueiro Fábio Sanches demorou para participar da cobertura.

Aí, bola no pé do hábil meia Luiz Felipe, um canhoto, e chute certeiro no canto direito de Caíque França.

Duvida que essa jogada tem se repetido?

Pois ainda durante o primeiro tempo, em contra-ataque, pelo mesmo setor, o centroavante Da Silva, do Brasil, cara a cara com Caíque França, chutou a bola para fora.

CHANCES DESPERDIÇADAS

Mesmo encontrando dificuldades de penetração na área do Brasil, a Ponte Preta ainda teve duas chances através do volante Léo Naldi, uma em cada período.

Se no primeiro tempo a bola foi para fora após cabeceio, no segundo acertou o travessão.

Em finalização de Júnior Tavares e rebote do goleiro Marcelo Pitol, o lateral-esquerdo Jean Carlos desperdiçou.

Daquela Ponte Preta dispersiva até ser surpreendida com o gol inaugural do Brasil, o prudente é absorver a fala do treinador mandante, Rogério Zimmermann, na véspera do jogo: “Nosso time está desgastado, mas o nosso combustível para alcançar o objetivo é a superação”.

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