No ioiô desta Copa do Mundo, Argentina sobe degraus
Sim, aqueles mesmos boleiros que surpreendentemente perderam para a Arábia Saudita, na estreia, deram a volta por cima.
Quem, em sã consciência, poderia supor que a dona Argentina fosse se impor daquela maneira na vitória por 2 a 0 sobre a Polônia ?
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Por: ARIOVALDO IZAC – –, 30/11/2022
Argentina esmagou a Polônia
Campinas, SP, 30 (AFI) – Argentina esmagou a Polônia. Alô, alô turminha de analistas de futebol que adora fazer desenho sobre pré-jogo: o que é que o ‘ceis’ vão falar lá em casa, depois de se fazerem de entendidos e pontuarem situações aqui e acolá em relação às seleções envolvidas na rodada desta quarta-feira?
E com a maior cara de pau, o ‘ceis’ não vão assumir que pisaram tremendamente na bola sobre resultados e desempenhos dos envolvidos, e ainda ficam aí criticando aqueles que estão lá no gramado.
Pelas imprevisibilidades do pré-jogo, pautei por colocá-lo num segundo plano, embora por vezes, traído, ainda palpito e escorrego.
ARGENTINA
Quem, em sã consciência, poderia supor que a dona Argentina fosse se impor daquela maneira na vitória por 2 a 0 sobre a Polônia, nesta quarta-feira?
Ou melhor: esmagou a Polônia, que escapou de uma sonora goleada, tantas foram as oportunidades criadas.
Sim, aqueles mesmos boleiros que surpreendentemente perderam para a Arábia Saudita, na estreia, deram a volta por cima.
Por que a Polônia, que dela mais se esperava, foi tão submissa e covarde na retranca?
Coisas do futebol.
Coisas de uma Argentina que, com o futebol mostrado – e se ratificado -, entra na lista de supostas seleções que possam avançar sabe-se lá até aonde nesta Copa do Mundo?
FRANÇA
Se a maioria se encantou com performances da França nas duas primeiras rodadas deste Mundial, que serviram para garantir classificação antecipada, provavelmente não imaginou que o time reserva escalado contra a Tunísia se equivale, se muito, aos titulares do Equador.
Logo, está evidenciada uma distância quilométrica dos reservas em relação aos titulares.
Pois o treinador francês, Didier Deschamps, ignorou esse aspecto, pagou pra ver e viu a derrota de sua seleção para a apenas voluntariosa Tunísia por 1 a 0, nesta quarta-feira.
Ora, fosse Deschamps um treinador de Série C do Brasileiro vai lá, mas ignorar a disparidade técnica de jogadores de seu próprio grupo é um disparate, uma tremenda irresponsabilidade.
Quando o caldo engrossou, aí lançou mão de titulares como o atacante Mbappé, mas os africanos se fecharam lá atrás e sustentaram a vantagem.
DINAMARCA
Quando da Dinamarca mais se esperava, que pudesse fazer companhia a França nas oitavas-de-final, ela decepcionou.
Nesta quarta-feira, perdeu para a Austrália por 1 a 0, e se despediu surpreendentemente da competição.
Ou melhor: ficou na lanterna com apenas um ponto, em um grupo que contou ainda com França, Austrália e Tunísia.