Guarani e Ponte Preta fariam pontos se estivessem arrumados
Em tese, a missão da Ponte Preta é mais fácil em cima do Náutico, mas até o Guarani pode surpreender a Chapecoense pela Série B
Mais uma vez a dona CBF programa jogos dos clubes campineiros no mesmo dia e horário: quarta-feira, às 19h. Vou manter meu critério
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Por: ARIOVALDO IZAC – –, 17/07/2022
Náutico perdeu e técnico caiu. Foto: CNC Facebook
Na retomada da coluna Cadê Você, com personagens com passagens pelo futebol de Campinas, o focalizado é Paulo Borges, que parecia ‘explodir’ no Guarani, mas faltaram-lhe chances.
Acesse o link e confira a história do atleta marcada basicamente fora de Campinas.
Com a volta, também, do áudio Memórias do Futebol, é recontada a história do ex-centroavante Oséas, autor do gol contra mais bonito de todos os tempos do futebol brasileiro.
O Link é o mesmo: CLIQUE AQUI !
OBSERVAÇÕES
Por obrigação de ofício, é natural que os treinadores Hélio dos Anjos e Mozart dos Santos, de Ponte Preta e Guarani respectivamente, devem ter acompanhado o jogo entre Náutico e Chapecoense, adversários de ambos no encerramento do primeiro turno desta Série B do Campeonato Brasileiro.
Mais uma vez a dona CBF programa jogos dos clubes campineiros no mesmo dia e horário: quarta-feira, às 19h.
E cabe avisar que, no processo de revezamento adotado pelo blog, a prioridade de análise será para Ponte Preta e Náutico, no Estádio Moisés Lucarelli, enquanto o Guarani vai jogar em Chapecó.
Se Guarani e Ponte Preta estivessem minimamente organizados e transmitindo confiança aos seus torcedores, o prognóstico natural seria de vitória lá e cá, pois ambos adversários também não estão lá essas coisas.
Fizeram um jogo de muita correria e pouca criatividade nesta vitória de virada do time catarinense por 2 a 1.
NÁUTICO
Teoricamente as chances devem ser maiores para a Ponte Preta no enfrentamento contra o Náutico, embora se espere um adversário mais fechado e com estratégia de contra-ataques.
Quando a Chapecoense, com placar adverso, passou a fazer cruzamentos – o tal do chuveirinho -, ficaram evidentes as deficiências do Náutico no jogo aéreo defensivo.
(Técnico do Náutico caiu após derrota. Confira !)
À rigor, os dois gols da Chapecoense foram oriundos de lances de bola parada, com seus jogadores ganhando por cima.
No primeiro gol, o zagueiro Léo ainda a empurrou à rede, após cabeçada de jogador da Chapecoense.
No segundo, foi cabeçada de Xandão, no primeiro pau, após cobrança de escanteio.
O Náutico conta com um zagueiro central fraco – caso de Carlão -, cintura dura lembra Cleylton que passou pela Ponte Preta, e Derlan, que incrivelmente é titular do Guarani.MESMO EXPEDIENTE ?
Resta saber se, em caso de necessidade, a Ponte Preta também vai repetir o expediente de alçar bola.
Justamente por isso, a prudência indica que o seu treinador Hélio dos Anjos pense na escalação de Da Silva, que teoricamente é o único atacante com característica de cabeceador.
Afora isso, como o meia Jean Carlos, do Náutico, opta por jogar muito adiantado, e até marca saída de bola do adversário, falta gente pra ajudar a cercar o meio de campo, que já não conta com jogadores de forte pegada, tanto que a Chapecoense teve liberdade para trabalhar a bola à frente da zaga pernambucana.
Não bastasse tudo isso, falta qualificação no ataque o Náutico, o que sequer recomenda à Ponte Preta escalação com três zagueiros.
GUARANI
Para colaborar com o Guarani, visando ao jogo de quarta-feira, não se descarta a hipótese de dois dos jogadores de melhor rendimento da Chapecoense contra o Náutico possam desfalcar a equipe.
Derik, que atuava como atacante de beirada pelo lado esquerdo e proporcionava que a Chapecoense centralizasse suas jogadas ofensivas por ali, deixou o gramado com lesão muscular, e a possibilidade de recuperação é remota.
Não foi devidamente esclarecido o motivo de o lateral-esquerdo Fernando ter sido substituído, justo ele que fazia transição em velocidade.
De positivo para os catarinenses contra o Náutico, a mostra que o centroavante Perotti – que entrou no jogo – requer cuidado, pois é o típico jogador de área para explorar bola espirrada, como também é cabeceador.